Eu sou uma virgenzinha que não faz as unhas nem passa creme no corpo.
Eu sou uma moça do interior que, tristemente, suporta a cidade grande.
Eu sou uma camponesa que sucumbiu aos produtos enlatados.
Eu sou um ser-humano que assustado se esconde dos rios de urina, das fumaças de motores, das armas de jovens favelados.
Eu sou apenas mais um que no meio de um choque de valores luta para não se deixar derrotado.
Eu ainda espero encontrar o caminho de volta para casa.
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