23 de abr. de 2010

do amor que não havia.

teria dito? teria dito que eu era melhor que a outra? e como estava quente demais e o frio não vinha (, esse maldito), levantei pra ligar o ar enquanto pensava que você simplesmente não se importava. Não fazia diferença. Porque eu era igual a outra. No fim... no fim eu lhe dava as mesmas coisas. Você só mudava pra não enjoar do corpo, do gosto da boca e do nome que precisava pronunciar no café da manhã. A estrutura era diferente, mas a finalidade: igual. E eu? eu caminhava nas chuvas de verão pensando em como te amar me fazia vomitar todas as doçuras da vida.

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