7 de jul. de 2011

sobrou ração

eu busco respostas
mas só encontro
pêlos
sons que não existem
e a lembrança do cheiro de sol

eu subo no lugar mais alto da rua
conto os telhados
aguço os ouvidos
coro com cada latido

no computador eu assisto você
e dou mais assistência pra minha tristeza
é bobagem, dizem
nem é humano, pra que chorar?

quem diz isso não entende
que pra cada amigo meu
no grupo dos que partiram
no mínimo a metade não era gente.

2 comentários:

אברהם disse...

Leio muy poesia, mas, seja impressa ou virtual, como você ainda não reconheci muitas pessoas... tens um dom certeiro nas palavras, maneja-as com tal cuidado que elas doem de uma maneira tão doce; não sei bem explicar o que é: afinal surpresa, enfim.

Meu nome é Abraão, também tento ser poeta há tempos. Se vc quiser entrar em contato, já que não achei seu email, eis o meu: abrapira@gmail.com

Nada tenho per cá. Tenho no http://abrapira.tumblr.com alguns resquícios espalhados.

Perdão pela verborragia! E por repetir o comentário, é que realmente gostaria de trocar palavras com você [postei esse comment n´outro blog teu]

Abraço,

Abraão

Thai disse...

Olá, Abraão.
Fiquei lisonjeada com tuas palavras. Primeiro, porque realmente não creio escrever bem. Segundo, porque elogios sinceros são muito raros. Creio, num tempo bem distante, ter sabido usar as palavras com certa mágica e inteligência. Mas, hoje, tudo que produzo parece não ter grande significado.
Meu e-mail é thairw@gmail.com; Caso queira trocar alguma idéia: me escreva.
Um abraço.