26 de set. de 2007

Muda.

Maldita maldita maldita. E ela não entendia por que tinha que ser assim, com essas pessoas todas, todas elas que se chamavam, ai que lindo, de família. Estava cansada disso tudo, estava com esse nó na garganta crescendo, e os olhos viam memnos, os sentimentos eram menos, tudo diminuia num frenesi que era quase nada. Afundava a cabeça nos livrinhos de Filosofia, lia e relia o pequeno Príncipe com seu cabelo cor de trigo e sua rapozinha na relva macia, embalava o banho e o sono com "Sleep pretty darling, do not cry" e nada surtia efeito e nada surgia e nada e. Mas vale, vamos lá, olha para o mundo, veja, veja e ela não via nada, e quando via aquela coisa qualquer se apagava rápido demais, tão rápido que nem recordações haviam. Nos dias de chuva deitava na cama e, por favor, como queria alguém. Precisava de uns braços a tocando, porque assim não dá, canseira de mais, sensações de menos, uns corpos para aquecer, palavras para acalmar. Mas fazia uma trança no cabelo e continuava, levantando às seis para ir dormir às duas, como podia suportar?, se espantavam. E suportava. Suportava se doendo, se rasgando pro dentro com essa miséria toda que chamam "ser feliz".

5 comentários:

Fischer disse...

Não gostei muito desse post. (E que idéia é essa de não usar pop-up's? É para angariar mais visitas? [- como se importasse...])
Citarei alguns motivos, os que consigo lembrar depois de ler (e outros que pensarei depois!). Acho que houve muitas palavras repetidas (e isso não se faz aqui! [que piada fraca... eu nem mereço comentar]) desnecessariamente. Houve um plural de haver onde não deveria. Mas isso é o de menos.
Não achei adequado usar "frenesi" para citar como algo diminuÍa (ops!). Não me parece que uma coisa se ligue a outra.
E acho que não entendi a parte da miséria e como influencia as outras coisas. Não acho que ficou bom.
(Tá, não vou mais comentar aqui. [Será que não ficamos incapazes para algumas coisas quando nos tornamos "melhores" na atividade de outras? De qualquer forma, posso estar tão inútil para textos literários {ou como se ousem chamar!} e também tão insensível que não sei mais reconhecer a beleza de letras enfileiradas. {Mas há pessoas que ainda reconhecem, então aproveite.}])
(É, bem um post invejoso, como se blefa.)

Thai disse...

Para você, querido Fischer.
Escreva como puder e comente o que quiser. Os posts que faço não são feitos para agradar aos outros, e sim porque preciso escrever, me sinto mal se assim não fizer. Erros cometo, sei (no vocabulário, nos verbos, na falta de clareza [se quiser considerar isso como um erro {e vais, quase com certeza}]). Mas quem -além de você-não os comete?
E será que vale melhorar em algo para se diminuir em outro? Pois é, escolhas são necessárias (e acho que nisto estou razoavelmente bem, por mais que descorde [e vais ficar confuso com o conteúdo desses parênteses]).
Ah, pode ser que existam algumas coisas das quais você ainda não saiba:
frenesi - (frene); do Francês "frénésie". Loucura furiosa; Inquietação; Furor; Fúria; Arrebatamento; Zelo excessivo.
Viu? Ah, pode ser que você tenha colocado aquele "Í" desnecessariamente, não sei.

Sobre os pop-up's: reparei que estava nesse formato semana passada e esqueci de mudar.

Já reparou que foi um pouco irônico nos comentários? Não que isso importe, não que importe...

Thai disse...

Correção:
Discorde (e não dEscorde).

Fischer disse...

Vou me retratar:
Desculpe por falar dos erros ortográficos do seu texto. E esqueça o comentário de quem não conseguiu entender o post, e quis desmerecer o post em vez de pensar se o problema não estava em si mesmo.
E se pareceu irônico, a culpa é minha mesmo, por ter escrito mal.

Mas saiba que há coisas com as quais eu não concordo e não concordarei. Mas esqueça essa pessoa insensível que fez o primeiro comentário...

Thai disse...

Não, e tu sabes bem (espero que saibas) que não é assim.
Eu já te disse algumas vezes que quero, sim, que me corrijas quando achar necessário (e pode ter sido). Também é claro que não irei esquecer o comentário e muito menos a pessoa que o fez (tu).
Apenas acho que deve-se analisar um pouco as coisas, tentar ver de vários "ângulos". Ninguém é obrigado a entender algo, mas isso não justifica que se seja (ou se faça algo) "arrogante". Existem infinitos modos de se falar a mesma coisa (e somos nós que escolhemos o melhor deles para se usar com "determinadas" pessoas).
=]