18 de set. de 2007
Quando houver um amanhã
E estava. E quando se está realmente se está.
E esperava. Mais que qualquer vento quente que passasse e fizesse o sinal da cruz.
E gritava. Frases loucas como uma psico-maníaca que lia Nietzsche nas horas vagas para atormentar as freiras da vila.
E soluçava. Vãs suspiros se aglomeravam em sua garganta por dentre do corpo que era enfermo e cheirava mal, fedia um passado.
E desejava. E ardia e latejava e pedia pedia- pedia uma mão pra tocar, um colo que pudesse passar a mão entre seus cabelos emaranhados de sujeira dura.
E mais do que tudo vivia. Apesar de andar sozinha na chuva e não ganhar uma carona, vivia. Era uma corrida fresca contra o mar. Era triste.
Tinha ,para amar, um pedaço de carta.
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Um comentário:
Um pequeno ponto brilhante, corra até ele para buscar os monstros (de um jogo, nada de maior): Surgiu-me que poderia ser uma pseudo-maníaca?
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