12 de nov. de 2007

O restante do fim

Eu escrevo tão pouco e sobre coisas tão pequenas que me desfaço em desculpas antes mesmo de começar o ato de escrever. E caio na armadilha do "parecer e ser", do "exultar par alguém que é ninguém". Plastifico os sentimentos com palavras como se isso fosse absolutamente aceitável. Do natural ao tão sem emoção. Escrevo para afirmar o que não sei, para indagar a mim mesma coisas dissolúveis e imprecisas. Assim... como tudo. Porque dos meus devaneios surge a angústia, o medo de me prender, de ignorar toda essa lista -lista não, não gosto de listas. De ignorar toda essa infinta opção de opções que está a meu dispor em qualquer segundo. E se calo é porque alguém faz algo. E se faço é para ninguém se calar.

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