15 de jan. de 2008

Rupturas

E é assim, de leve Nem a mão, nem amante Que declaro o inconstante desejo de fazer das tuas manhãs: as minhas; Assim, em partes na soltura da noite quente e fria, no dissabor das horas perdidas, que remexo fundo na quietude da alma e sinto o teu eu tão meu e avante. O ontem se desmancha na chuva fina A mesma essa que cai lá fora e reluta, demora a lavar os sinais do teu corpo Que é terra, que é chão, Que é aconchego dos resquícios da solidão. E do futuro só espero ganhar, Encontrar uma forma de em mais que palavras -todas tolas e comuns- a maneira certa de mostrar o tudo que significa para mim, Que sou o azul disforme das coisas passageiras.

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