31 de jan. de 2010

corrimento

há alguma razão em esperar uma resposta? ou eu devia ir buscar essa resposta nos livros, como fazia antigamente? Horas a fio tentando entender o que Aristóteles queria dizer no seu livro gama, tão adorado por todos os especialistas que não tinham mulheres para comer nem homens para chupar o pau. Há dias que essa realidade tão morbidamente desconexa me cansa mais que a real, mesmo que as duas sejam feita das mesma coisas: pessoas fugindo de si mesmas. E eu, sou o que? Você, só que num pano codificado pelo ostracismo de uma lente diferente: eu sei mentir melhor.

2 comentários:

Lucas A. Finkler Schmidt disse...

aff, gostei bastante do texto, menina

e isso não é efeito do horário tardio nem da vodka (já transpirei-a toda a essa altura)

Fischer disse...

Isso até me lembro que faço um bacharelado! Se bem que não tenho muito que reclamar, pois matemática é muito útil (pra quem sabe achar aplicações e se importa com isso). Dentre os outros, resta um sentimento amargo que tentamos esquecer em conjunto (falando de axiomas de conjuntos).
Só acho que você falou bobagem misturando sexo com gosto por formalismo ou a busca pelo conhecimento mais verdadeiro e profundo. Acho bom alternar a bagaça e a supremacia (acho que acho).
E olha: quem escreve tem visitantes e comentários! (Tem dois sentidos; me referi ao segundo que você pensou.)